Categoria: Comunicação Livre
Autores: Patrícia B. Scherer Bassani, Regina de O. Heidrich, bruna de oliveira, Carla Aparecida da Silva Kolling, Fernando Andrade
Na educação à distância (EAD) a mediação didático-pedagógica do processo de ensino-aprendizagem é realizada a partir das tecnologias da informação e comunicação. Isto permite que professores e alunos desenvolvam atividades em lugares e/ou tempo diversos. Esta flexibilidade reduz a necessidade de locomoção e facilita o envolvimento de pessoas com deficiência em atividades educativas. Assim, uma proposta de educação à distância deve prever que diferentes sujeitos com diferentes necessidades, sejam elas físicas e/ou cognitivas, temporárias ou permanentes, irão compartilhar o mesmo ambiente virtual de aprendizagem (AVA). A legislação de EAD no Brasil aponta que o uso da tecnologia aplicada à educação deve estar embasado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione efetiva interação no processo de ensino-aprendizagem, fomentando a cooperação entre os estudantes, a formação de grupos de estudos e de comunidades de aprendizagem. Assim, deve ser privilegiada e garantida a interação entre professor-aluno, professor-tutor e tutor-aluno, e a relação entre colegas de curso deve ser fomentada. Estudos apontam que a interface de um AVA pode potencializar a interatividade e a interação no processo educacional a distância. Assim o presente estudo, de abordagem qualitativa, busca refletir sobre os conceitos que norteiam o desenvolvimento de interfaces para educação à distância. Entende-se que o desenvolvimento de interfaces baseadas em critérios de usabilidade e acessibilidade representa, para pessoas com deficiência, uma grande possibilidade para o envolvimento e participação em espaços de ensino-aprendizagem à distância.